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SÃO ARISTAKÉS

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Aris, ou Aristakés, era um dos dois filhos de São Gregório Iluminador (foto ao lado) e Mariam.

Seus pais, segundo um costume antigo, separaram-se, de comum acordo, para se dedicarem à vida espiritual.

Mariam, após deixar seu filho primogênito, Vertanés, com os avós, entrou num convento feminino, levando consigo o filho Aris, ainda criança. Quando Aristakés chegou à adolescência entrou também num convento, nos arredores da cidade de Cesareia na Capadócia; aí foi instruído na prática religiosa e na ascese pelo santo eremita Nicomachos. Mais tarde passou à vida eremita, preferindo a vida solitária à vida monástica.

Conta-se que nem mesmo quando seu pai veio a Cesareia para ser ordenado Bispo e Patriarca Catolicós dos Armênios (cerca do ano 301), ele não abandonou a vida eremita para ir ao encontro do pai; enviou apenas um sacerdote, para dizer que rezava sempre por ele.

Foi pelo ano 318 que seu pai, São Gregório, o chamou para consagrá-lo Bispo e ajudá-lo na imensa tarefa pastoral.

Em 325, Aristakés esteve na cidade de Niceia, com São Santiago de Nísibi (primo de seu pai), para representar a Igreja Armênia no primeiro Concílio Ecumênico. Voltou trazendo as decisões do Concílio e o Creio estabelecido para toda a Igreja.

Quando seu pai, Gregório Iluminador, se retirou nas montanhas para passar o resto de sua vida em oração, Aristakés foi eleito seu substituto como Patriarca Catolicós da Armênia, permanecendo nessa missão até o ano 333.

Segundo o historiador Moisés de Khorene, foi o príncipe armênio, Arquelaus, que o assassinou, porque o santo Patriarca Catolicós o havia repreendido por sua vida irregular.